• Tráfego de caminhões está proibido na área urbana de Cerqueira César

    O tráfego de caminhões no perímetro urbano de Cerqueira César (SP) está proibido. De acordo com o Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), a medida entrou em vigor nesta quarta-feira (6).

    Ainda segundo o departamento, placas indicativas foram instaladas na Rodovia Salim Antônio Curiati (SP-245), na estrada vicinal Antônio Rossetto e no Distrito Industrial para orientar o motorista sobre o desvio obrigatório. A restrição é válida para os caminhões que seguem de Águas de Santa Bárbara (SP), Manduri (SP) e Piraju (SP) com destino a Iaras e a Rodovia Castello Branco, (SP 280) que, no trajeto, acabavam passando pela área urbana.

    Ainda segundo o departamento de trânsito, a norma deve trazer mais segurança aos moradores, além de atender a reivindicação da população, principalmente nos bairros Jardim São Lucas e Vila Nova onde o fluxo é intenso devido ao acesso as usina sucroalcooleiras.

    Segundo o diretor de trânsito de Cerqueira César, Marcelo Pereira, quem descumprir a determinação vai ser multado. A multa é de R$ 85,13, além do motorista receber quatro pontos na CNH, já que a infração é considerada grave.

     

    Fonte: ZkKn08

  • NTC divulga estudo sobre defasagem do frete e afirma: setor necessita de reajuste de 9,66%

    A NTC divulgou na última semana estudo sobre a defasagem do frete. A pesquisa, elaborada pelo DECOPE (Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC), apontou uma defasagem do frete de 9,66%.

    A sondagem da associação, elaborada com cerca de 400 empresas do setor mostram, além da defasagem do frete, o desaquecimento do mercado de transportes. Houve uma queda no desempenho das empresas de 5,8% no último ano e mais de 30% das empresas sofreram com a desvalorização de 10%, segundo a pesquisa.

    Defasagem

    Apesar da cobrança do frete estar abaixo do custo mínimo, o preço do frete de caminhão teve a menor alta desde 2011. O aumento médio foi menor que a inflação, sendo de 2,79% para a carga fracionada e de 4,85% para a carga única, tipo lotação.
    O assessor técnico e engenheiro de transportes da NTC, Lauro Valdívia, responsável pela pesquisa, revela que a desaceleração da alta se deve a fatores como a redução de custos do setor, o preço do diesel que permanece estável e o valor dos caminhões que está em queda desde 2013, a diminuição do mercado e a desoneração da folha de pagamento.
    O presidente da NTC, José Hélio Fernandes, afirma que apesar dos esforços as empresas não estão conseguindo reajustar seus valores de frete e destaca que o reajuste de 9,66% é apenas o mínimo desejável para equilibrar receitas e despesas, “sendo preciso assegurar lucros que possibilitem os indispensáveis investimentos futuros”, explica.
    Além do reajuste do frete, Fernandes lembra também da necessidade da remuneração adequada de custos e serviço adicionais, não contemplados nas tarifas normais. “O resultado do estudo sinaliza às empresas do setor que não abram mão, sob qualquer pretexto, do ressarcimento de custos significativos cobertos pelos demais componentes tarifários, como o frete-valor, o GRIS, a cubagem e as generalidades, pois, muitas vezes, os custos com esses serviços são superiores ao próprio frete arrecadado”, declarou.

    Dos entrevistados, 13,3% ao invés de ajustarem o frete, deram desconto ao embarcador e 20,7% mantiveram o valor cobrado no ano anterior (2012). Dos que reajustaram, a média de aumento foi de 7,3%, inferior ao necessário para cobrir os custos de operação.

    Clima

    O mesmo levantamento revelou que os empresários não estão otimistas com o setor. Metade dos entrevistados acredita que a empresa não vai crescer ou irá diminuir de tamanho em 2014, cerca de 90% acham que o frete não irá aumentar ou irá diminuir e 59% creditam na falta de crescimento e piora no mercado.

    Fonte: PfPNvw